28 de novembro de 2006

Cada vez mais "Hair efeito"

Um dos grandes mistérios da humanidade é a importância que a mesma dá a seus cabelos. Uma coisa que é, até certo ponto inútil, pois se fosse sinal de evolução todos os extra-terrestres os teriam e cultivariam a todo o custo de sua avançada ciência e tecnologia.
E o tal do cabelo, tão valorizado pela maioria das pessoas é amaldiçoado por certos segmentos da nossa sociedade, mas o que a mesma não sabe é que isso representa um estilo de vida. Ser cabeludo é muito mais do que economizar dez reais por mês com o barbeiro, significa um jeito de ser, uma forma de revolta perante nossa sociedade, que indo contra a evolução, está cada vez mais engessada às regras que a gere.
Por mais que eu não entenda, pois já tentei deixar meus cabelos crescerem, quando eles existiam, e não consegui. Mas enfim, deve haver um sentido em se expressar desta forma, já que, desde a década de setenta é natural encontrar cabeludos em todos os ramos de nossa tão distinta sociedade, pois sim! Eles estão aí e prestes a dominar o mundo! Quer dizer, desde que o Bush permita, mas isto já é outra história.
Mas enquanto isso não acontece, vejamos um exemplo prático: se por acaso, Bill Gates e Steve Jobs fossem cabeludos, nossa vida não seria diferente pois nenhum dos dois recebeu incentivo de bancos ou outros detentores do farto capital para iniciar suas atividades, eles tiveram que roubar, ou uns dos outros, ou daqueles mesmos executivos com mente engessada, a tecnologia necessária para iniciar suas empresas. Para quem não sabe do que estou falando recomendo um filme cujo título foi traduzido como Os Piratas da Informática. Muito bom, por sinal um cult. Este filme deveria ser apresentado juntamente com A.I. em todas as escolas para ampliar um pouco os horizontes dos alunos que só pensam em baixar mp3 e fazer contatos via msn sem ao menos saber como foi que tudo isso começou.
Mas concluindo nosso tópico, apesar de eu ser um careca circunstancial, penso que não interessa o comprimento do cabelo, mas sim as idéias que o cérebro por baixo do mesmo nos proporcionam.

PS. Parabéns Cabelo, por mais quatorze centímetros do mesmo!!


3 comentários:

Anônimo disse...

Acho que meu apelido e visual, jah condizem com sua visão...
tbm concordo...
bom o texto...
e valeu pela lembrança... hehe
abraços

Anônimo disse...

é estranho. muito estranho.
lá vai minha opinião imunda:
odeio meu cabelo, gostaria de rapa-lo, tenho ódio de xampu. o problema é que eu sou tão feio, que careca, devo ficar horrendo. se eu raspar, minha mulher que me suporta com cabelo sabe-se lá porquê, me da as contas. por isso vou ficando com essa porcaria na cabeça, que eu tenho que cortar a cada 20 dias porque cresce que nem mato.

Pedro Jungbluth disse...

Puxa, mas para alguns é meio confuso. Quem deixa o cabelo crescer depois e muitos anos, não pensa mais nele.
Quer dizer, todas as pessoas "normais" tem que pensar no cabelo todo mês, que formato ficar, quanto vai custar, etc.
Já o "anormal", só pensa quando lava, e olhe lá.
Ou seja, os cabeludos são so que mantém curto.
Abraços!